ARMADILHA
Caí
na armadilha do meu próprio desejo.
Me
lancei na luta corpórea
dos
deuses imortais,
soberanizados
pelo
poder da miscelânea de gestos,
incontidos,
insanos, sensuais.
Mãos
tépidas bordam
com
descomunal magia,
carícias
impossíveis de descrever,
rabiscando
na carne passiva
estendida
sob a cama,
uma
poesia de prazer.
Na
entrega voluntária dos corpos,
somos
vencidos e vencedores,
atados
na guerra sublime.
Corpos
tombam
perante
a febre
que
os consomem.
Veias
pulsam e queimam
como
brasido
em
recônditos carnais.
Avanças
pela caverna em chamas,
para
arrancar a seiva
do
gozo de minhas entranhas,
que
não quer esperar mais.
Vânia
Moraes
Olá querida Vânia, td bem?
ResponderExcluirUm poema cheio de desejo, sensualidade e também muito visceral. Adorei o seu blog, voltarei mais vezes pra ler e comentar. Agradeço o gentil comentário no meu blog.
Um beijo!